Uma Igreja Una e Santa

quarta-feira, 25 de maio de 2011

12º Papa Sotero


 
Papa São Sotero foi o 12º papa da igreja cristã romana entre 166 e 174.
De origem grega, Sotero nasceu em Nápoles e sucedeu a Aniceto. Conhece-se muito pouco deste papa, a não ser que seu pontificado foi marcado por seu zelo pela doutrina e pelas obras sociais.
Tradicionalmente é lembrado pelos católicos por ter enviado esmolas para muitas igrejas em todas as cidades.
O pontificado de Sotero coincide com o governo romano de Marco Aurélio, o "imperador filósofo", sob o qual foram cruelmente perseguidos os cristãos. Datam dessa época os martírios de Felicidade e Perpétua, de Justino, de Policarpo de Esmirna — todos estes canonizados pela Igreja — e de milhares de fiéis.
De uma carta de Dionísio, bispo de Corinto: "precisamos e apreciamos hoje a grande caridade do papa Sotero para com os perseguidos, seus cuidados paternais em época tão difícil".
Também Sotero foi martirizado. Sepultado no Vaticano, foi seu corpo mais tarde transferido para a igreja de San Martino ai Monti.
Em seu pontificado, opôs-se com rigor aos hereges montanistas. Coibindo um abuso que, por influência herética, ia-se introduzindo nas comunidades, proibiu às que mulheres tocassem nos vasos e ornamentos sagrados e que oferecessem incenso durante as cerimônias.
Suas cartas às demais Igrejas eram guardadas e lidas com veneração, como atesta Eusébio ao se referir à resposta de Dionísio, bispo de Corinto: faremos da mesma forma como ainda fazemos com a carta de Clemente (lida ainda após 70 anos) e assim nos aprovisionaremos com a abundância de melhores ensinamentos.
Sotero é celebrado pela Igreja Católica (como São Sotero) em 22 de abril, dia em que foi martirizado no circo romano.

11º Papa Aniceto



 
Papa São Aniceto (em latim, Anicetus) foi o décimo-primeiro papa católico, entre 154 e 166. Pensa-se que tenha nascido em Emesa (atual Hims) na Síria. Como pontífice, Aniceto destaca-se por ter sido o primeiro papa a condenar oficialmente uma doutrina como heresia, em concreto o montanismo.
Deparou-se com a heresia do Gnosticismo, o racionalismo cristão, uma supervalorização do conhecimento, onde bastava isso para a Salvação. Contou muito com a ajuda do filósofo cristão São Justino e do bispo Policarpo. Auxiliado por esses doutores, combateram esse racionalismo.

Aniceto proibiu ainda os padres de deixar crescer o cabelo, para este não ser um motivo de vaidade. Foi durante o seu pontificado que São Policarpo visitou Roma e juntos discutiram aspectos disciplinares que atormentavam a unidade da Igreja.
Aniceto foi martirizado, há provas históricas do evento. A data de sua morte é incerta, mas pensa-se que seja dia 16, 17 ou 20 de Abril, mas o dia em sua comemoração é o dia 17 de Abril.

10º Papa Pio I


 
São Pio I (em latim, Pius) foi o décimo papa da Igreja Apostólica Romana entre 140 e 154. Pio nasceu em Aquiléia, norte da Itália, filho, provavelmente, de Judas Simão, dito desposyni, 15º Bispo de Jerusalém (132-135), sucessor de São Tiago, o Justo; portanto, Pio I seria um dos famosos "príncipes" medievais aparentados com Jesus Cristo. Foi eleito papa após três dias de jejum e oração dedicados pelos fiéis romanos na escolha do novo Pontífice, em sucessão a São Higino, morto no ano anterior.
O seu pontificado foi marcado por questões envolvendo judeus convertidos e com heresiarcas como os gnósticos Valentino, Cerdão e Marcião, criador dos marcionismo. Procurou o diálogo com os filósofos e estudiosos heresiarcas gregos e egípcios que possuíam versões mais espiritualizadas dos evangelhos sagrados (como o Evangelho de Marcião). Foi, provavelmente, martirizado em Roma e foi sucedido por São Aniceto.

Pontificado

São Pio governou a Igreja na metade do segundo século, durante os reinos dos imperadores Antonino Pio e Marcus Aurelius. Ele foi o nono sucessor de São Pedro. Ele decretou que a Páscoa deveria ser nos Domingos. Ele se diz ter construído uma das mais antigas igrejas em Roma, Santa Pudenziana.
São Pio sofreu muitas dificuldades durante seu papado. Foi contrário ao valentianismo e ao gnosticismo de Marcião, a quem ele excomungou.
A festa à São Pio I é celebrada no dia 11 de Julho e, segundo o Missal Romano, deve ser celebrado como um "Memorial", salvo em algumas localidades onde há celebrações obrigatórias.

domingo, 15 de maio de 2011

9º Papa Higino

 
Papa Higino(em latim, Hyginus) foi um Papa da Igreja Católica Romana (136-140) nascido em Atenas, na Grécia, eleito como sucessor do Papa Telésforo (126-136) e que ficou conhecido por tornar mais precisa a questão da hierarquia na Igreja e pelo estabelecimento do costume de haver padrinho e madrinha no batismo.
Filho de um filósofo grego, governou a Igreja por quatro anos e teve um pontificado perturbado pelas perseguições aos cristãos e pelos focos de heresia que começavam a nascer na Igreja dos primeiros tempos. Contando com a ajuda do filósofo São Justino, condenou as heresias e os heresiarcas, e conseguiu triunfar com êxito diante desses perigos.
De acordo com Santo Ireneu e Eusébio de Cesaréia, como papa teve de enfrentar um movimento gnóstico do qual fizeram parte Valentim e Cerdão. Ambos ousaram enfrentar Roma, espalhando a heresia do gnosticismo, mistura de doutrinas e práticas religiosas com filosofia e mistérios, cujo princípio fundamental era haver uma fé comum que seria suficiente aos incultos, mas que existiria uma ciência reservada aos doutores que ofereceria a explicação filosófica da fé comum.
Os dois hereges foram excomungados pelo papa, que também era um notável filósofo de origem ateniense. No pontificado esmerou-se na preservação da integridade do ensinamento evangélico, mexeu nas estruturas hierárquicas e na cerimônia do batismo, instituiu as ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e preparação do sacerdócio.  Foi martirizado, em Roma. O papa de número 9 foi enterrado no Vaticano, próximo à tumba de São Pedro e sucedido por São Pio I (141-155). A sua festa celebrada no dia 11 de janeiro.

8º Papa Telésforo

 
Telésforo (em latim, Telesphorus) foi um papa de origem grega da igreja cristã romana, reinando entre 126 e 136. Natural de Roma, foi indicado para substituir o Papa Sisto I, como o oitavo pontífice depois de São Pedro.
O seu pontificado, embora desenrolado num período de paz, quando os imperadores Adriano e Antonino não publicaram éditos de perseguição aos cristãos, foi marcado por conflitos com as comunidades não-cristãs.
Segundo fragmentos de escritos creditados a São Irineu, Telésforo morreu mártir e foi sepultado junto do túmulo de São Pedro e, santificado, tem a sua data comemorativa no calendário da Igreja Católica Apostólica Romana a 5 de Janeiro, e a 22 de Fevereiro na Igreja Ortodoxa Grega.
A celebração da missa do galo, Páscoa aos domingos, sete semanas de Quaresma antes da Páscoa e o cancionar da Glória normalmente são atribuídos ao seu pontificado mas muitos historiadores questionam a certeza de tais revindicações.
As Carmelitas veneram Telésforo como patrono desde que algumas fontes descrevem que ele viveu no monte Carmel em uma vida eremita.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

NÃO FOI EM VÃO....LIBERTE - SE

Diego Velázquez, Cristo crucificado, 1631.
 
 Evangelho (Jn 6,44-51): «Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o ensinamento do Pai e o aprendeu vem a mim. Ninguém jamais viu o Pai, a não ser aquele que vem de junto de Deus: este viu o Pai. Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo».
 
Ha meu DEUS e ainda dizem que a hóstia sagrada  é um simples pedaço de pão simbólico, para esses repito as palavras do senhor... Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

7º Papa Sisto I

 
Sisto I (Xystus em latim) foi sétimo Papa da Igreja Cristã Romana entre 117 ou 119 até 126 ou 128, sucedendo a Alexandre I. Sisto era descendente de uma família tradicional da Elvidia (Grécia), mas era romano por nascimento e o nome de seu pai era Pastor. As suas principais contribuições foram no sentido de sistematizar e normalizar os vários procedimentos sagrados nas cerimónias religiosas, como o de que qualquer objecto sagrado só poderia ser tocado por ministros sacramentados. É atribuída a Sisto a introdução do tríplice canto do Sanctus na missa, bem como as cartas apócrifas que tratam da doutrina da Trindade e ao Primado da Igreja de Roma. Também entrou em conflito com alguns procedimentos da Igreja da Ásia.
Sisto morreu em Roma e foi sucedido por São Telésforo. Os papas e os vários martirólogos dão-lhe o título do mártir, embora haja poucos registos históricos de tal evento. Foi enterrado no Vaticano, ao lado do túmulo de São Pedro por vontade de Pascoal I. As suas relíquias foram transferidos a Alatri (1132), e ainda estão na Basílica do Vaticano. Sisto foi canonizado santo e a sua festa é comemorada a 3 de Abril, juntamente com Sisto II e Sisto III, conforme citado no Livro dos Santos de A. C. Guimarães e A. L. Prôa.